sexta-feira, 16 de abril de 2010

Lei de ohm

A Lei de Ohm, assim designada em homenagem ao seu formulador Georg Simon Ohm, indica que a diferença de potencial (U) entre dois pontos de um condutor é proporcional à corrente elétrica (I).

Quando essa lei é verdadeira num determinado resistor,este denomina-se resistor ôhmico ou linear.A resistência de um dispositivo condutor é dada pela fómula

V = R * I


onde:


U é a diferença de potencial elétrico (ou tensão, ou ddp) medida em Volts
R é a resistência elétrica do circuito medida em Ohms
I é a intensidade da corrente elétrica medida em Ampères

e não depende da natureza de tal: ela é válida para todos os resistores.Entretanto,quando um dispositivo condutor obedece à Lei de Ohm,a diferença de potencial é proporcional à corrente elétrica aplicada,isto é,a resistência é independente da diferença de potencial ou da corrente selecionada.

Diz-se,a nível atômico, que um material (que constitui os dispositivos condutores) obedece à Lei de Ohm quando sua resistividade é independente do campo elétrico aplicado ou da densidade de corrente escolhida.

Um exemplo de componente eletrônico que não possui uma resistência linear é o diodo, que portanto não obedece à Lei de Ohm.

Conhecendo-se duas das grandezas envolvidas na Lei de Ohm, é fácil calcular a terceira:

I = \frac {U} {R} R = \frac {U} {I}

A potência P, em Watts, dissipada num resistor, na presunção de que os sentidos da corrente e da tensão são aqueles assinalados na figura, é dada por

P = U \, I

Logo, a tensão ou a corrente podem ser calculadas a partir de uma potência conhecida:

I = \frac {P} {U} U = \frac {P} {I}

Outras relações, envolvendo resistência e potência, são obtidas por substituição algébrica:

P = I^2 \, R P = \frac {U^2} {R}
U = \sqrt {P \, R} I = \sqrt {\frac {P} {R} }